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PRÉ-CHEIA
SIPAM reúne entidades para debate sobre pré-cheia 2014/15

Data da notícia: 2014-12-19 12:24:27
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(Da Redação/Assessoria) Cerca de 100 pessoas participaram durante a terça-feira (16) do Seminário Pré-Cheia 2015 realizado pelo SIPAM (Sistema de Proteção da Amazônia), Centro Regional de Porto Velho. Neste ano, a atividade trazia uma preocupação maior entre os participantes, tendo em vista a cheia histórica registrada em 2014 no Rio Madeira, quando o rio atingiu a marca histórica de 19,74m.
Os técnicos do SIPAM e CPRM demonstraram que as chuvas devem permanecer acima da média para o período de dezembro, janeiro e fevereiro, porém, dentro da normalidade. Uma vez que ainda é cedo para descartar os riscos ocasionados com a natural elevação dos níveis dos rios nesta época do ano na região (especialmente observadas nas Bacias dos rios Beni, Mamoré e Guaporé, Madeira e outros).
Buscando um parâmetro para o que se entende como normalidade, a Coordenadora Operacional do SIPAM, Ana Cristina Strava, explicou que para o Rio Madeira a estimativa para o mês de março (normalmente o período em que as cheias atingem o auge) é de uma cota entre 15 e 16,20 metros. Ao final do encontro ficou agendada uma nova reunião por videoconferência no dia 22 de janeiro de 2015, quando participarão entidades reunidas em Brasília, Acre e Rondônia. Nessa ocasião, novos cenários poderão ser traçados à luz dos prognósticos climáticos da meteorologia do SIPAM.
Realizado desde 2006, o evento busca promover o encontro entre os diversos setores e esferas de governo e os órgãos responsáveis pelas ações de defesa civil, gestão e monitoramento de recursos hídricos e as instituições de pesquisa e fiscalização dos Estados do Acre, Rondônia e Mato Grosso, com vistas à troca de experiências e elaboração de estratégias para o próximo período de cheia.
Além dos representantes da CPRM e do SIPAM, o meteorologista do Climatempo, Alexandre Nascimento, também apresentou dados que demonstram como cenário para o próximo trimestre como de mais chuvoso na região, só que em quantidade inferior ao que foi registrado no início do ano. ?Os valores previstos para esta temporada são bem inferiores aos registrados em 2014?, afirmou Nascimento.

AVALIAÇÃO - O Coronel Rodrigues do Corpo de Bombeiros de Rondônia avaliou como muito positivo o seminário. ?Falamos de pré-cheia, não querendo cheia, mas com um estudo preparatório para ela, isso é interessante e o SIPAM capitaneando isso com vários órgãos. Tem que agradecer mesmo, se o nosso braço era um pouco, se reforça cada vez mais, porque os parceiros vêm e somam conosco?. O representante estadual também enfatizou a preocupação dos municípios em querem auxiliar e a contribuição dos diversos órgãos, que demonstraram suas expertises.
Há 26 anos no Corpo de Bombeiros, o Coordenador Estadual da Defesa Civil do Acre, Coronel Gondin, explica que a cheia registrada em 2014 foi a que mais causou impacto no Estado, tendo em vista a interdição na BR-364, único acesso terrestre entre Acre e Rondônia. Segundo ele, com a reunião é possível ter um melhor planejamento a fim de evitar ou minimizar danos maiores.
Para o Secretário de Meio Ambiente e Coordenador de Defesa Civil do Município de Nova Mamoré, Flavio Conesuque Filho, a questão de planejamento para Nova Mamoré são os riscos de isolamento que existiram no passado e que hoje não estão fora de cogitação. ?Temos apenas uma BR, a que liga o Estado do Acre, e os dois municípios (Nova Mamoré e Guajará-Mirim) sofreram demais com a situação do isolamento. Subiu o preço dos produtos, o município deixou de arrecadar e as pessoas dentro das fazendas ficaram totalmente ilhadas?, disse.

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